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Vacinação em bovinos: cronograma ideal para produtividade máxima

Bovino sendo vacinado com técnica correta para garantir produtividade e saúde no rebanho
Vacinação bovina eficaz

Quando falamos em rentabilidade no campo, não basta apenas alimentar bem o rebanho ou investir em genética. A verdadeira produtividade começa com um rebanho saudável, e a vacinação correta dos bovinos é um dos pilares fundamentais para isso.


Neste artigo, você vai entender por que o cronograma de vacinação é decisivo para a sanidade animal, como organizar esse calendário da maneira certa e quais são os erros mais comuns que podem comprometer toda a produtividade da sua fazenda. Vamos lá?


Por que a vacinação é indispensável?

Vacinar bovinos não é apenas uma exigência legal — é uma estratégia de prevenção inteligente e altamente rentável.


Um animal doente representa perda de peso, queda na produção de leite, atrasos na engorda, além de custos elevados com medicamentos e risco de morte. Agora, imagine isso em larga escala. O prejuízo pode ser enorme.


A vacinação previne doenças que podem causar surtos no rebanho, como:


  • Febre aftosa

  • Brucelose

  • Raiva

  • Carbúnculo sintomático

  • Botulismo

  • Leptospirose

  • Entre outras


A vacinação correta e dentro dos prazos certos reduz a necessidade de tratamentos corretivos, protege o bem-estar animal e mantém o ritmo produtivo elevado o ano inteiro.


Vacinar é diferente de imunizar

Muitos produtores cometem um erro grave: acham que vacinar basta. Mas há uma diferença entre aplicar a vacina e garantir a imunidade do animal.


Se o bovino estiver estressado, desidratado, com infestações de parasitas ou mesmo mal alimentado, o sistema imunológico pode não reagir como esperado, comprometendo a eficácia da vacina.


Por isso, mais do que aplicar a dose, é essencial:


  • Manter o bem-estar animal

  • Utilizar vacinas de qualidade

  • Armazenar corretamente

  • Aplicar na dose, local e via corretos

  • Seguir o cronograma à risca


Cronograma ideal de vacinação de bovinos

O cronograma ideal pode variar conforme a região, o tipo de criação (corte ou leite) e as orientações do órgão de defesa sanitária local. Mas há um roteiro básico de vacinação que todo produtor deve seguir:


1. Ao nascimento (0 a 2 meses)

  • Clostridioses (antitetânica, enterotoxemia, botulismo)

  • Diarreias neonatais (dependendo da incidência na propriedade)


2. Desmama (3 a 8 meses)

  • Brucelose: obrigatória para fêmeas entre 3 e 8 meses (vacina B19 ou RB51)

  • Clostridioses (reforço)

  • Raiva (regiões endêmicas)

  • IBR, BVD, PI-3, BRSV (complexo respiratório)

  • Leptospirose


3. Animais jovens (9 a 12 meses)

  • Refuerzo das anteriores

  • Febre aftosa (obrigatória em duas etapas: maio e novembro, dependendo da fase da campanha estadual)

  • Botulismo (regiões de risco)


4. Adultos (anualmente ou conforme recomendação técnica)

  • Raiva

  • Leptospirose

  • Febre aftosa

  • Clostridioses

  • Complexo respiratório

  • Campilobacteriose e tricomonose (reprodutores)


Cuidados essenciais na aplicação

Uma vacinação mal feita pode ser pior que nenhuma. Veja os cuidados obrigatórios:


  • Mantenha a cadeia de frio (2°C a 8°C) desde a compra até a aplicação

  • Use agulhas novas e esterilizadas

  • Nunca vacine um animal doente ou debilitado

  • Registre cada aplicação com data, lote e fabricante da vacina

  • Siga as orientações técnicas e legais do Ministério da Agricultura


Os impactos reais na produtividade

A vacinação correta é o que separa um rebanho com alta conversão alimentar e peso ideal ao abate, de um rebanho vulnerável, com doenças recorrentes, baixo desempenho zootécnico e margens apertadas.


Na prática, propriedades que seguem um calendário vacinal bem planejado apresentam:


  • Melhor taxa de prenhez

  • Menor mortalidade de bezerros

  • Ganho de peso mais rápido

  • Produção leiteira mais estável

  • Redução no uso de antibióticos

  • Maior retorno financeiro no ciclo completo


E o melhor: isso tudo é mensurável. Vacinar com estratégia é transformar saúde animal em lucro visível no final do mês.


Dificuldades comuns enfrentadas por produtores

Muitos produtores ainda enfrentam dificuldades como:


  • Falta de controle sobre o calendário vacinal

  • Vacinas vencidas ou mal armazenadas

  • Erros de aplicação por mão de obra despreparada

  • Desconhecimento sobre quais vacinas são obrigatórias ou indicadas

  • Perda de registros ou ausência de rastreabilidade


Para vencer esses desafios, é fundamental contar com apoio técnico especializado e soluções que simplifiquem a gestão sanitária do rebanho.


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Qual a importância de seguir um cronograma de vacinação para bovinos?

Seguir um cronograma previne doenças, melhora o desempenho zootécnico e garante maior rentabilidade na produção.

Com que idade o bezerro deve começar a ser vacinado?

A vacinação deve começar nas primeiras semanas de vida, com foco em clostridioses e diarreias neonatais.

Quais vacinas são obrigatórias para bovinos no Brasil?

As principais obrigatórias são para febre aftosa e brucelose, mas outras são recomendadas conforme a região.

O que pode comprometer a eficácia das vacinas nos bovinos?

Estresse, desnutrição, má aplicação e armazenamento incorreto podem reduzir a imunização esperada.

Como garantir a eficácia do calendário vacinal?

Manter registros atualizados, seguir orientação técnica e respeitar datas e dosagens recomendadas são fundamentais.


 
 
 

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